dissabte, 23 de juny del 2012

A Rio+20 não é um fracasso


Setores do movimento ambientalista e alguns órgãos de mídia apressam-se em decretar a “falência” da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que termina nesta sexta-feira (22) no Rio de Janeiro. É preciso avaliar o evento em seu contexto e examinar o documento final levando-se em conta o mundo em que vivemos. Gilberto Maringoni

Rafael Correa: “Estamos diante de uma guerra não convencional”


Rafael Correa: “Estamos diante de uma guerra não convencional” 

Em uma entrevista especial concedida à Carta Maior e aos jornais Página/12, da Argentina, e La Jornada, do México, o presidente do Equador, Rafael Correa analisa o que considera ser um dos principais problemas do mundo hoje: o poder das grandes corporações de mídia que agem como um verdadeiro partido político contra governos que não rezam pela sua cartilha. “Essa é a luta, não há luta maior. Estamos diante de uma guerra não convencional, mas guerra, de conspiração, desestabilização e desgaste”. Carta Maior, La Jornada e Página/12

divendres, 22 de juny del 2012

Presidente do Ipea analisa a 'nova classe média'



Marcio Porchmann lança "Nova Classe Média?"


Por Caio Zinet
Caros Amigos


Durante a última década, o Brasil vivenciou um intenso fenômeno político e econômico, a ascensão de milhões de pessoas à chamada “nova Classe C”. Para analisar esse novo elemento social brasileiro, o presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), Márcio Porchmann, escreveu o livro "Nova Classe Média?" pela editora Boitempo. O livro tem lançamento e debate programados para o dia 29 desse mês de maio, às 19h30, no prédio da Economia da PUC, em São Paulo.
Para o pesquisador há uma disputa sobre o que represente essa nova Classe, principalmente em torno da discussão se ela pertence a um setor da classe média, ou se é um setor da classe trabalhadora. Para ele, essa discussão tem intensas repercussões sobre a atuação e o papel do Estado .
“Se a identidade que nos estamos tendo é a de classe média a pressão para que o Estado subsidie o setor privado tenderá a ser maior. Se nós entendemos que se trata de novos segmentos no interior da classe trabalhadora a pressão é de outra natureza”, afirmou.
Ele traçou ainda um perfil dessas novas pessoas que ascenderam da base da pirâmide social, que pare ele escaparam da influência das instituições políticas democráticas. Para ele isso tem repercussões importantes na política brasileira.

Cidades-Urgente: colocar a questão urbana na agenda nacional. da Ermínia Maricato

Cidades-Urgente: colocar a questão urbana na agenda nacional

A Carta Maior está abrindo um espaço semanal, que será coordenado pela professora Erminia Maricato para dar à questão urbana o lugar que lhe deveria caber no debate público. "As cidades fornecem destaques diários para a mídia escrita, falada e televisionada. A questão urbana, então, ocupa um espaço prioritário na agenda política nacional. Certo? Muito longe disso, a questão urbana está fora da agenda política nacional. Na próxima semana leremos alguns dos mais informados e experientes profissionais e estudiosos de políticas urbanas no Brasil, que, além dessas virtudes, se classificam como ativistas de direitos sociais e justiça urbana", explica a arquiteta e urbanista no artigo que abre esta seção.

Boaventura critica a economia verde, e Paul Singer exalta a economia solidária

Boaventura critica a economia verde, e Paul Singer exalta a economia solidária

“É uma perversão total transformar a natureza em mercado. Economia verde é suprir o capitalismo com mais capitalismo”, disse Boaventura de Sousa Santos, em debate na Cúpula dos Povos. “A economia solidária vai ser a economia de transição, ela vai nos ajudar a fazer o trânsito entre a produção e o consumo”, afirmou. Para Paul Singer, “é o melhor modelo desenvolvido até agora”.

Brasil e China assinam protocolos de cooperação sobre finanças, aviões e satélites

Brasil e China assinam protocolos de cooperação sobre finanças, aviões e satélites

Os acordos foram definidos por meio de reunião bilateral realizada nesta quinta-feira (21), na Rio+20. Foram definidos planos de colaboração nas áreas financeira, comercial, de investimentos, tecnológica, cultural e educacional. “Brasil e China estão estreitando seu relacionamento. Ambos países estão se tornando parceiros globais estratégicos”, afirmou o ministro Guido Mantega.

O campo político brasileiro, do Emir Sader

O campo político brasileiro
20/06/2012. Emir Sader

Há duas décadas que o campo político nacional no Brasil se polariza em duas frentes: aquela liderava pelo PSDB e a liderada pelo PT. Desde que os tucanos, levados por FHC, se aliaram ao então PFL e assumiram o modelo neoliberal, o espaço à direita do campo politico ficou ocupado pela aliança liderada pelo PSDB e que tem tido no atual DEM (e secundariamente pelo PPS). No outro polo, o PT ocupa o espaço à esquerda, em aliança com outros partidos como o PSB, o PC do B, o PDT e outras forças, como a força posneoliberal. As oscilações se deram pela adesão do PDMB e outros partidos de centro e de direita, ao bloco governante.

dijous, 21 de juny del 2012

El gran expolio de la crisis: la riqueza sigue concentrándose


El gran expolio de la crisis: la riqueza sigue concentrándose
Daniel Raventós
Toda especulación mercantil que hago a expensas de la vida de mis semejantes no es tráfico, es bandidaje y fratricidio (…) ¿Por qué no deben las leyes detener la mano homicida del monopolista, del mismo modo que lo hacen con el asesino ordinario? (M. Robespierre)
Ante el constante y creciente número de bancos e instituciones financieras que fueron entrando en quiebra, el 25 de septiembre de 2008 el gobierno de Estados Unidos aprobó un plan general de rescate a la banca conocido como TARP (Troubled Asset Relief Programm). El plan se evaluaba en la enorme suma de 700.000 millones de dólares. [1] El TARP fue aprobado, la banca fue rescatada generosamente, y los mismos senadores que mayoritariamente votaron a favor, “se negaron a continuación a votar un plan para extender los beneficios del subsidio de paro de 800.000 norteamericanos sin trabajo”. [2] 

Estudo do IBGE fortalece modelo brasileiro de desenvolvimento


Estudo do IBGE fortalece modelo brasileiro de desenvolvimento 

O Brasil reduziu o ritmo de desmatamento da Amazônia Legal e de emissão de gás estufa. Aumentou o número de áreas de proteção ambiental e garantiu maior participação popular na fixação da agenda sobre desenvolvimento sustentável. Avançou no acesso à água, esgoto e coleta de lixo. Criou empregos, reduziu a pobreza e diminuiu pela metade a mortalidade infantil. Embora desafios ainda sejam muitos, os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, divulgados pelo IBGE, fortalecem modelo de desenvolvimento brasileiro.

Emir Sader: “Como ter um programa como o Luz para Todos sem energia"


“Como ter um programa como o Luz para Todos sem energia"

Em debate realizado na Cúpula dos Povos, o sociólogo Emir Sader, secretário executivo do Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (Clacso), debateu as supostas contradições envolvendo justiça ambiental e justiça social e defendeu as políticas sociais do governo brasileiro. “Como ter um programa como Luz para Todos se não temos energia suficiente para que cada casa receba o bem?", indagou o sociólogo.

Alemania en la “Gran Desigualdad”.

Alemania en la “Gran Desigualdad” (*)

Sobre el momento alemán en la crisis mundial
El gran reto al hablar de la eurocrisis consiste en insertar apropiadamente a Alemania en la gran crisis de civilización a la que asistimos y en el entramado de lo que se ha venido a llamar la Gran Divergencia. Ese concepto, que aquí rebautizamos como Gran Desigualdad, fue acuñado por el economista y premio Nóbel Paul Krugman en un libro de 2007 que lleva por título, The conscience of a liberal. El concepto ofrece la ventaja de que permite al historiador insertar en él la evolución del capitalismo del último medio siglo -como hace nuestro ilustre historiador Josep Fontana en su último libro- que ha llevado al mundo a una desigualdad extrema en la que a una quinta parte de la población del planeta le corresponde sólo el 2% del ingreso global, mientras el 20% más rico concentra el 74% de los ingresos.  [1]

Resumiendo, la tesis de Krugman que Fontana ha explotado es la de que a partir de los años setenta el Capital perdió el miedo a los factores que perturbaban, y moderaban, su sueño histórico de dominio y beneficio sin concesiones ni fisuras. Es entonces cuando, aprovechando la primera crisis del petróleo de 1973, se comienza a desmontar el pacto social de posguerra en los países del capitalismo central, pacto que incluía una cierta socialización de la prosperidad, lo que a su vez contribuía a ampliar el consumo y a alimentar el crecimiento. A partir de políticos como Carter, Reagan y Thatcher, eso se sustituye por un enfoque dirigido al enriquecimiento exacerbado de una minoría oligárquica: el enriquecimiento de los más ricos a expensas de trabajadores y clases medias.