divendres, 30 de març del 2012

Revista co.bas març de 2012 crida a la vaga general i mobilitzacions al maig

Clika i descarrega la revista de co.bas estatal de març de 2012. Convocatòria a la vaga general, infomacions sobre la dita Reforma Laboral, l'acord CC.OO.-UGT-CEOE-PYME per congelar salaris i el debate sobre el futur de l'Euro.

http://www.cobas.org/index.php?option=com_phocadownload&view=category&id=11%3Arevista-cobas&download=59%3Amarzo-2012&Itemid=143&lang=es

Espanha, greve geral do caralho neste 29 de março, há força e energia para uma mudança política e social

Grandíssima greve geral aconteceu o 29 de março no Estado espanhol. De acordo com dados do Indicador de Consumo de Eletricidade por conta da atividade produtiva, elaborado pelo ECONOMISTAS FRENTE A LA CRISIS, o consumo de eletricidade imputável à atividade produtiva caiu até um 87,7% devido à incidência da mesma.
A imprensa, de forma quase unânime, reconhece uma incidência de em torno dos 80% ou 90% nos setores industriais e na construção. Prestigioso jornal da capital do Reino da Espanha afirma que o seguimento da greve nas regiões do norte do país, principalmente no País Basco e na Galícia, foi na totalidade de em torno do 90%. Para não ficar dúvida do nível de adesão da maioria da população, grandissíssimas manifestações e passeatas percorreram as ruas centrais do conjunto das grandes cidades: Madri, Bilbao, Barcelona, Valência, Sevilha, Zaragoza e outras. Mesmo em cidades menores foi possível assistir a concentrações inéditas de povo. Hoje, por exemplo, veterano “camarada” da luta contra a ditadura nos anos 70 na cidade de Terrassa (200 mil habitantes), na grande Barcelona, o Domènec, comentava: “não lembro uma multidão assim na cidade, nem nos ‘melhores’ tempos de luta”.
Com tudo, o governo direitista do presidente Rajoy, ficou na dele. Não pensa nem mover uma vírgula da lei que provocou a convocatória da jornada de greve. A luta, assim pois, parece na verdade ter somente dado início para um novo e longo ciclo com características mais de “guerra” do que de luta de classes.
“Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim,
Ai meu bem não faz assim comigo não,
Você tem, você tem que me dar seu coração...”
É a Nara Leão, mas essa aqui poderia ser a música dos sindicatos “oficialistas”, ou os chamados de “majoritários”, na Espanha, as Comissões Obreras (CCOO) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT). Na tentativa de manter alguns dos a cada vez menos direitos trabalhistas, estes vêm sistematicamente assinando todos os “acordos” com a patronal e os governos que posam garantir a tão desejada “competitividade” do país. Assim, os dois sindicatos, durante o último ano, transaram com a modificação do sistema de previdência social (ampliação da idade de aposentadoria dos 65 aos 67 anos, com redução da pensão) e já no acabar do 2011 com o arrocho salarial do conjunto de trabalhadores para, no mínimo, os dois próximos anos.
Mas o capital e os seus gestores no governo, antes do Partido Socialista e hoje do partido chamado de Popular, como a/o taimada/o amante da música, se sabendo dona/o do pedaço, e ainda para dar satisfação às reclamações da Comissão Européia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional (a famosa troika), aprofundou nas chamadas de mudanças estruturais do mercado de trabalho. É a conhecida como “Reforma Laboral”, na verdade uma autêntica regressão histórica das garantias e direitos trabalhistas. Para o pessoal que entra de novo no mundo de trabalho as mudanças não fazem muita diferença. O alvo, de fato, é liquidar os direitos antigos e de quem tem contrato do “velho modelo”. Velho modelo, segundo os arautos do capital e a direita pura e dura, corporativista e de trabalhadores que querem manter “privilégios” e fazem com que a economia não sejam competitiva. Isso mesmo, que não dá para concorrer contra o trabalho escravo e os salários de miséria. Ou seja, igualação pelo baixo no nível mundial.
O Estado espanhol assiste, de fato, a um desmonte do discreto, mas historicamente importante, estado do bem-estar que o pacto social e político atingido na transição da ditadura para a atual democracia de baixa intensidade. E com esse desmonte vão embora não poucos direitos, ao trabalho, à educação e assistência saúde pra começar.
Os trabalhadores e povo do Estado espanhol se olham já no caso da Grécia. De acordo com economistas que trabalharam para o Banco Central da Espanha o país não tem como garantir o pagamento da dívida externa, que sendo em dois terços de origem privado ficou nas costas do Estado, ou seja da população trabalhadora.
O sucesso da greve de ontem poderia ser motivo de felicidade, até porque ela acontece quase que a um ano do estouro das ocupações das praças pelo povo indignado. Mas, se continuarmos a olhar para a Grécia, dá pra ver que o caminho duro pode ainda, e de fato o será, ser muito longo e pesado.
Vive-se uma situação paradoxal de raiva e medo, que empurra para a luta mas que freia também. Nesse cenário, o sindicalismo alternativo, as alianças político-sociais de movimentos vários: pelo direito à moradia, contra o pagamento da dívida, dos desempregados, migrantes... vão ganhando corpo, ao tempo que o próprio sindicalismo “oficialista” vê-se obrigado a posições de combate. Ontem, os dirigente destas agremiações já vinham ameaçando ao governo central e das autonomias (equivalente aos Estados brasileiros), com uma mobilização contínua e permanente.
Agora, se a coisa for muito mais longe, fala-se já, no caso da Grécia, em intervenções militares. Recentemente, colunista de prestígio do El País, chamava a atenção para uma previsível ou eventual vitória eleitoral ou nas ruas de forças d’esquerda radicais no país heleno, advertindo: nem as “classes superiores” gregas nem os “sócios” da União Européia vão permitir isso, e daí uma intervenção militar poderia entrar na agenda. Veja-se, de outro lado, que há agora já alguns meses, a cúpula militar grega sofreu algumas mudanças que, na época, já foram interpretadas nesse sentido.
Pois bem, tudo indica que a história vai dar muitas novidades ainda na colonial, imperialista, conservadora, mas também berço do movimento operário e revolucionário, onde ainda consegue mais ou menos sobreviver o “estado do bem-estar”, esta “velha Europa”.
Pep Valenzuela
Barcelona
30/03/2012

dimecres, 28 de març del 2012

Comentaris en torn de la dita "Reforma" laboral del PP,.. de Marx, Lefebvre i Paulinho de la Viola

M'he trobat amb això aquests dies i volia compartir-ho. Abraçades i visca la vaga general!

"La demanda de hombres regula necesariamente la producción de hombres, como la de cualquier otra mercancía. Si la oferta es mucho mayor que la demanda, entonces una parte de los trabajadores caerá en la mendicidad o morirá de hambre. De modo que la existencia del trabajador se halla reducida a las mismas condiciones de existencia de cualquier otra mercancía. El trabajador se ha convertido en una mercancía, y para él es una suerte poder encontrar a quien venderse. En cuanto a la demanda, de la que depende la vida del trabajador, dependen a su vez del capricho de los ricos y capitalistas. Si el volumen de la oferta supera la demanda, entonces una de las partes que constituyen el precio -beneficio, renta, salario- será pagada por debajo de él; es decir, que una parte de estas aportaciones se queda sin aplicación en el precio, y así el precio de venta gravita alrededor de un punto medio, el precio natural. Pero 1º, una vez alcanczado un alto nivel de división del trabajo, es el trabajador quien tropieza con más dificultades para cambiar la orientación de su trabajo; 2º él es el primer afectados, dada su subordinación al capitalista."

MARX, Karl. Manuscritos de París. OME-5/Obras de Marx y Engels
Crítica. Grupo editorial Grijalbo. Barcelona, 1978


"La problemática (para continuar hablando a los filósofos) se formula con claridad. Hay dilema. O bien ir más lejos que Hegel en el camino de la unidad entre la razón (filosófica) y la realidad (social), es decir, en el camino de la realización de la filosofía; dejar de aceptar la separación de los filosófico y de lo no filosófico, de lo superior y de lo inferior, de lo espiritual y de lo material, de lo teórico y de lo práctico, de lo "culto" y de lo inculto; enfocar a partir de ahí una transformación no sólo del Estado, de la vida política, de la producción económica o de la estructura jurídica y social, sino también de lo cotidiano. O bien volver a la metafísica, hacia la angustia y la desesperación de Kierkegaard, hacia ese nihilismo que Nietzsche quería superar; volver a los mitos y, finalmente, hacer de la filosofía misma el último de los mitos cosmogónicos y teológicos."

LEFEBVRE, H. La vida cotidiana en el mundo moderno. p. 24
Alianza Editorial. Libro de bolsillo. Madrid. 1984 (Tercera edición)
"Que trabalho é esse que madaram me chamar?
se for pra carregar pedra não adianta eu não vou lá... que trabalho!
Quando chego no trabalho,
o patrão vem lá com aquela história,
que o serviço não está rendendo,
Eu peço as minhas contas e vou-me embora.
Quando eu falo do aumento,
ele sempre diz que não é hora...
Quando eu falo do aumento,
ele sempre diz que não é hora...
que trabalho!
Veja só meu companheiro,
a vida de um trabalhador,
trabalhar por tão puco dinheiro
não é mole não senhor.
Pra viver dessa maneira eu prefero ficar como estou... que trabalho!
Que trabalho é esse que madaram me chamar?
se for pra carregar pedra não adianta eu não vou lá... que trabalho!
Todo dia tudo aumenta,
ninguém pode viver de ilusão.
Assim eu não poso ficar, meu compadre,
esperando meu patrão
e a família lá em casa sem arroz e sem feijão,
como é que fica!?
Que trabalho é esse que madaram me chamar?
se for pra carregar pedra não adianta eu não vou lá... que trabalho!


DA VIOLA, Paulinho. "Zumbido" (O talento de Paulinho da Viola)

dimarts, 27 de març del 2012

Creix l'ocupació formal a Brasil

Baixo desemprego e alta do rendimento são recordes em fevereiro no país, aponta IBGE

O rendimento médio real dos ocupados, já com desconto da inflação, atingiu em fevereiro o nível mais alto da série histórica, iniciada em 2002, com remuneração de R$ 1.699,70. Também a taxa de desemprego no mês, de 5,7%, é a menor já apurada da série, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Da Redação

São Paulo - A taxa de desemprego registrou 5,7% no país em fevereiro, o menor valor para esse mês desde o início da série, em 2002. Houve um pequeno aumento em relação a janeiro (5,5%), mas uma queda considerável ao apurado em fevereiro de 2011 (6,4%).

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) foi considerada estável no confronto com janeiro. Quando comparada com fevereiro do ano passado, recuou 8,6% (menos 130 mil pessoas).

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) não registrou variação na comparação com janeiro. Na comparação anual, houve uma elevação de 5,4%, o que representou um adicional de 578 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.

A evolução da renda também é positiva. O rendimento médio real dos ocupados atingiu R$ 1.699,70, o valor mais alto desde o início da série. Ele aumentou 1,2% em comparação com janeiro e 4,4% sobre fevereiro do ano passado.

A massa de rendimento real dos ocupados (R$ 38,7 bilhões) aumentou 1,6% em relação a janeiro. Em comparação com fevereiro de 2011, a massa cresceu 5,8%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 47,1 bilhões), estimada em janeiro de 2012, caiu 0,7% no mês e subiu 29,6% no período de um ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.