dimecres, 9 de maig del 2012

A BANCA AMEAÇA O BRASIL COM A SECA DE CRÉDITO


A BANCA AMEAÇA O BRASIL COM A SECA DE CRÉDITO

O  Estado brasileiro coordenou a queda da Selic, cortou os juros nos bancos estatais e assumiu o risco de reformular a poupança, tirando o piso de apoio da espiral rentista. Acuada nessas frentes, a banca dissimulou sua resistência em silêncio, mas decidiu boicotar a estratégia no cerne: recusa-se a expandir o crédito, um dos requisitos para mitigar o contágio da economia brasileira pela recessão mundial que se agrava na Europa. Nesta 3ª feira, o sindicato dos bancos, a Febraban, abriu o jogo pelos jornais. As declarações do  economista -chefe da instituição, Rubens Sardenberg, excretavam uma postura desafiadora de boicote que não poderia ficar sem respostas. "Você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água", disse Sardenberg. O coice revoltou a Presidenta Dilma. Mais que retratação, este novo conflito com a banca recoloca a grande pergunta evidenciada pela crise neoliberal: a tarefa pública de prover crédito e financiamento à economia pode ficar sob controle da ganância privada?